Luis Felipe Milano Teixeira
O objetivo de qualquer corredor de longa distância é correr uma determinada distância no menor tempo possível. Diversos aspectos fisiológicos podem interferir para que se alcance tal objetivo, a saber: i) Consumo máximo de oxigênio; ii) Capacidade cardiovascular; iii) Capacidade de manter alto consumo de oxigênio por longos períodos; iv) Capacidade de mover-se de modo eficiente e econômico, entre outros. Esse último diz respeito à habilidade do atleta em mover-se eficientemente, conseguindo atingir a maior performance possível à um custo energético mais baixo possível.
Em outras palavras a ECONOMIA DE CORRIDA, diz respeito à demanda energética necessária, ao consumo de oxigênio necessário, para que seja mantida determinada velocidade sub-máxima de corrida por um período de tempo e acaba por ser o resultado de todos os demais aspectos associados.
Desse modo, um corredor pode melhorar seu desempenho apenas conseguindo fazer mais (i.e. correr mais rápido) com menos, ou com o mesmo, consumo de oxigênio que outrora era necessário para manter-se em atividade, ou seja, um corredor pode melhorar seu desempenho realizando uma CORRIDA MAIS ECONÔMICA.
Atualmente existem diversos estudos que investigam estratégias para promover a ECONOMIA DE CORRIDA por meio de treinamento de força (i.e. força absoluta, resistência muscular, funcional, entre outros), treinamento de endurance (i.e. continuo, intervalado, entre outros), treinamento em altitude, alongamento e flexibilidade, recursos ergogênicos nutricionais, trabalhos técnicos/coordenativos e análise biomecânica da corrida entre outros.
A partir de agora as postagens do @VASTUSCORRIDA esclarecerão cada aspecto que pode promover a ECONOMIA DE CORRIDA, discutindo em detalhes como cada estratégia tem sido investigada, qual a viabilidade, a segurança, o nível de evidência de cada achado, como aplicar, quando aplicar e para quem aplicar. E você? Como anda trabalhando para desenvolver sua ECONOMIA DE CORRIDA?
Continue acompanhando as postagens do @VASTUSCORRIDA e vá cada vez mais longe! Bons estudos e bons treinos!
Referência:Banes KR; Kilding AE. Strategies to improve running economy. Sports Med. 2015 Jan;45(1):37-5